domingo, 31 de agosto de 2014




Sabe aquele momento em que você percebe que mesmo quando tudo está desmoronando na sua cabeça e parece que todas as forças do universo estão conspirando contra você, você simplesmente não se importa mais?

 Sabe aquela sensação de que tem um dementador sugando sua força vital, seus olhos perdendo o brilho, mas você segue em frente. Como se tivessem colocado uma vizeira em você e o único lugar que consegue olhar é para frente. Ultimamente tenho me sentido desse jeito.

 Todos o dias eu acordo e faço exatamente as mesmas coisas, sem nem mesmo questionar. Lavar o rosto. Maquiagem. Café. Escovar os dentes. Escola. E o que tem de mais nisso? Nada.

Minha vida se resume a rotina. Uma rotina que não tive muita oportunidade para opinar. Quando percebi ela já estava lá. Na espreita, apenas aguardando o momento certo para dar o bote.

 Eu vivo num looping eterno. Explodir e Implodir. Evoluir e Regredir. Cada dia parece o replay de um filme com momentos extremamente entediantes. Momentos exitantes. Momentos em que a única solução e chorar.

 É um nó na gargante que nunca some, parece criança quando quer dormir, enche o saco. Uma paranoia que me agarra com força e coloca vultos no canto dos meus olhos. O romance que nunca veio, e se veio deixei passar.

 E essa angustia? Ninguém merece ficar sofrendo por algo que ainda nem aconteceu! E o pior, a probabilidade de acontecer é quase nula!

 Só eu que estou achando a disposição desse texto esquisita? Já tentei mudar, mas não deu certo... Vai assim mesmo, não to com paciência para as minhas próprias melancolias hoje.



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