Esse poema foi escrito pelo meu amigo Pablo, que pelo sinal também finge ser poeta!
Aproveitem!
Aproveitem!
Ao doce mar de um domingo sem tristeza
Lá eu me encontrava junto dela
Admirava seus belos cabelos cintilando tal qual ouro
E na deliciosa vadiagem,tal qual Moraes retratou
Nos sentíamos como Deuses
Deuses de quadros que Da Vinci pintou
Estirados,relaxados,sem ter de nos preocupar
Só eu,ela,e o mar.
Uma garrafa aqui outra ali
Um "eu te amo" pra cá,outro pra lá.
Estávamos loucos e embebedados ?
De que importa afinal ?
Apenas a junção de nossos corpos
Entrelaçados na areia
Abaixo da barraca que roubaste de sua mãe
Acima da emprestada canga de sua avó
E fora da roubada confiança de seu pai.
Só você,eu,o sol e o mar.
Ah,o mar ! Quantas vezes já o retratei ?
Que importa afinal ?
Dançávamos e cantávamos as músicas bregas de nossa juventude
Ridículas e desafinadas,tal qual eramos na época
Época de nossos banhos de mar
Delirantes e vesanos
Refrescantes e deliciosos
Alegrias da nossas tardes de domingo
Se encarando,e sem falar muito
Afinal,não era necessário.
O mar falava por nós.
Mar que ás vezes era calmo e sereno.
Mas ás vezes agitado e violento.
Tal qual nossa relação.
Carregada pelas águas desse mar
E deixando para trás apenas.
Domingos com tristeza
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16:47
Gigante Gentil

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