quinta-feira, 25 de dezembro de 2014



The small things 
The blink of an eye
The open of a door
The look through a hole in the wall

The late day call 
The yes I do
What I want you can not do 
The happy thought
The I don't want to go with you 

The laughter
The kiss and the hug 
The I'll tell you how 
Don't you know I'm not you? 
I'll be te one to shut you up 

We are the chosen ones 
Who share the same blood 
We have ties 
We can't find a way to hide 


Tradução

As coisas pequenas 
O piscar de olhos 
A abertura de uma porta 
O olhar pelo buraco na parede 

A ligação tarde do dia 
O sim eu faço 
O que eu quero você não pode fazer 
Os pensamentos felizes 
O eu não quero ir com você 

O riso 
O beijo e o abraço 
O eu vou te dizer como 
Você não sabe que não sou você? 
Vou ser eu que vai te calar 

Nós somos os escolhidos 
Que compartilham o mesmo sangue 
Nós temos laços 
Não conseguimos encontrar um jeito de esconde-los




quinta-feira, 18 de dezembro de 2014





  É incrível como as pessoas escolhem uma única característica da sua personalidade e julgam todas as suas ações através dela.

  Incrivelmente insuportável.

  Não importa o que você faça, vai sempre gira em torno daquela singular característica.

  No inicio é até engraçado. Depois fica entediante. Irritante. Insuportável.

  Tenho vontade de dar um soco na cara de cada um.

  Acreditem, eu tenho muita paciência. Mas tudo tem o seu limite.


 

sábado, 13 de dezembro de 2014




When you think all has come to an end
Your hands start to shake


Your mind will embrace 
All the memories you've saved 
It will keep to itself

You don't have a chance 
When your mind decides to dance 
On you nerves


No matter what you do 

You've got everything to lose
So let your hands burn
Close your eyes 

And take a breath 
Go as deep as you can

Cause in this kind of things 
There's no coming back

Tradução

Quando você acha que chegou ao fim
Suas mãos começam a tremer 

Sua mente vai abraçar
Todas as memorias que salvou 
Vai guardar para ela mesma

Você não tem nenhuma chance 
Quando sua mente decide dançar 
Em seus nervos

Você tem tudo a perder
Então dei suas mãos queimarem 
Feche seus olhos

E respire 
Vá o mais fundo que conseguir 
Por que nesse tipo de coisa
Não tem volta





quinta-feira, 11 de dezembro de 2014




                     Sabe, eu queria falar sobre um assunto com você.
                     Por favor não fica brava.
                     Ok. É o seguinte, eu não quero ficar como intrometida...
                     Não, por favor me escuta!
                     Posso continuar?
                     Então. Eu não sei da história toda, mas você não acha que tá se adiantando?
                     Sei lá, tudo foi tão de repente. Não tinha nem um mês...
                     Eu sei, mas você não acha estranho?
                     Calma, calma! Não precisa ficar assim!
                     Olha, eu disse que não quero ficar de intrometida, mas tem algo errado ai.
                     Do pouco que eu vi, achei suspeito...
                     Quer saber, problema é seu.
                      Depois não vem encher meu saco.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014






I was crossing the street 
When I saw her 
Standing next to me 
But I didn't see the tears

They came before I could breathe 
If I ever knew I would't be here 
She's crying 
I want to leave 

She's alone 
By herself in the bridge 
I want to help her 
But I don't know who she is 

I think I saw you before 
But we never talked 

I don't know where we are 
I think that we're lost 
Let's shout for some help 
Find our way back to home 

I'm sorry to say 
But you have got to know
I never spoke to you 
I just walked and left you alone


Tradução 

Eu estava atravessando a rua 
Quando eu a vi 
De pé ao meu lado
Mas eu não vi as lágrimas 

Elas vieram antes que eu pudesse respirar 
Se eu soubesse Não estaria aqui 
Ela está chorando 
Eu quero sair 

Ela está só 
Sozinha na ponte 
Eu quero ajuda-la 
Mas eu não sei quem ela é 

Eu acho que já te vi 
Mas nunca conversamos 

Eu não sei aonde estamos 
Acho que estamos perdidas
Vamos gritar por alguma ajuda 
Encontrar nossos caminhos de volta para casa 

Me desculpe em dizer
Mas você tem que saber 
Eu nunca falei com você 
Apenas andei e te deixei sozinha


   

sábado, 29 de novembro de 2014

                     

                       New friends are old                        
Old friends are new 
I`m lost in between you 

I don`t know 
What genesis was
Should I say yes or no?

Nights avoiding days 
Days avoiding nights
No one is ever right 

Lay my head down 
Close my eyes
Dream in black and white 

Sick  but fine
Get over what we did
Move on with your life 

Bright smiles
Torrential tears
Bleeding ears


Tradução

Novos amigos são velhos 
Velhos amigos são novos 
Estou perdida entre você 

Eu não sei 
O que foi gênesis
Devo dizer sim ou não?

Noites evitando dias 
Dias evitando noites 
Nunca alguém está certo 

Abaixe minha cabeça 
Feche meus olhos 
Sonhe em preto e branco 

Doente mas bem 
Supere oque fizemos 
Siga com sua vida 

Sorrisos iluminados 
Lágrimas torrenciais 
Ouvidos sangrando


     
  

terça-feira, 18 de novembro de 2014




Os sons me consomem 
Invadem meu espaço
Tornam tudo confuso

Pra que tudo isso?
Essa bagunça
Pensamentos 

A sombra e a água fresca 
Estas acabaram 
Se esvaziaram 
Se tornaram história 

Eu não sei como parei aqui 
O que eu fiz
Por que fiz 
Já não importa

Eu não consigo 
Achar a porta 
Que me tire daqui 





sexta-feira, 31 de outubro de 2014

 

  Hoje chegou pelo correio a carta da minha vida.
 
  Uma carta tão bonita, nas cores de rosa e branco, cheia de notas e observações.
 
  Essa carta me fez chorar. Só de pensar em o que ela significa. Para muito a luz no fim do túnel. Para mim, bem, ainda to no meio do caminho.
 
  Honestamente, ela nem é tão importante. Toda imponente.
 
  Sinto minha garganta se fechando. É incrível como você acaba guardando toda essa raiva, todo esse rancor, toda essa descrença.
 
  Hoje, quando vi os números naquela carta, entendi: mais uma vez eu fui negada.
 
  Disseram que eu era muito jovem, ainda vou mudar de ideia. Se passaram cinco anos e ela ainda está aqui.
 
  Mas com a chegada dessa carta eu percebi: vou ter que sucumbir. Me transformar em mais um dos seus zumbis.
 
  Não, tá tudo bem. Eu entendo. Você quer o meu melhor... Ou só tem medo?
 
  Eu não sei e não quero saber. Para mim já deu de escutar merda. Essa carta já é o suficiente.


domingo, 26 de outubro de 2014



Seu partido é ridículo!  
Seu candidato é um bosta! 
Se votar em tal partido nunca mais falo com você! 
Algumas horas depois 
Respeito é o que importa!
Não escolho a pilula vermelha
Não escolho a azul 
Não escolho nada
E espero que você saiba 
Que o que você diz 
Não vai mudar nada 
Simplesmente nada





segunda-feira, 20 de outubro de 2014



Eu quero gritar
Chorar
Me desesperar

Eu quero arrancar meus cabelos
Socar a parede
Sentir meus dedos ardendo 

Eu quero minhas bochechas vermelhas
Lagrimas nos meus olhos
Esquarteja algo inocente 

Eu quero destruição
Ficar sem folego
Ver meu nariz sangrar 

Eu quero sentir ódio 
Socos e chutes 
Seu rosto desfigurado 

Eu quero sentir o sangue correr 
As pontas dos meus dedos formigando 
Desmaiar de tantas porradas 

Eu quero  adrenalina 
Raiva
Desespero 



sexta-feira, 17 de outubro de 2014




Sempre escuto alguém dizendo que nossa geração é de sorte. Nada de Guerras Mundias, nada de pestes devastadoras que matam milhares. Realmente, temos muita sorte.

  Mas essas pessoas se esquecem de um detalhe. Parece insignificante, coisa pouca. É essa ansiedade diária, essa pressa que não acaba, esses deveres (lê-se imposições) que empurram por nossas gargantas.

  Nós não temos uma grande guerra pela qual lutar. Nossos inimigos não são nazistas com a Blitzkrieg, fascistas com os camisas negras ou uma guerra nuclear esperando o botão vermelho ser apertado. A nossa guerra somos nós mesmos.

  Essa batalha começou no momento em que fomos aprisionados em nossa própria paranóia. Amedrontados, escondidos nos porões escuros de nossas mentas, segurando nossas respirações e esperando que o inimigo vá. Sinto informar, mas ele nunca irá.

  Por mais que você tente, se descabele, faça um escândalo, ele vai aparecer outra vez. Mil vezes mais brutal que uma Blitzkrieg, todo o exercito fascista e as bobas atômicas. Ele é autodestrutivo. Te corroê de dentro para fora, te rasga em pedaços. E chaga o momento em que não sobra mais nada para ser destruído.

 Sinta medo, se apavore. Grite o mais alto que conseguir. Deixe as lágrimas caírem até que não tenha mais água no seu corpo. Não confie em ninguém. Não confie em suas próprias ações. Deixe o desespero tomar conta do seu corpo. Perca o controle.

  Deixe o medo dominar, por que onde há medo, não há esperança. Esperança, meu amigo, é a ultima coisa que vai existir durante essa Terceira Guerra Mundial.





 

sexta-feira, 10 de outubro de 2014




 Uma nuvem cinza paira o ar. Traz com ela cantos escuros, caras fechadas e respostas mal criadas. Ela vem devagar.

 Já faz algum tempo que rondava a região, mas estava escondida atrás do sol. Ninguém viu chagando. Só foram perceber quando ela já estava lá. Gigantesca e tristonha.

 O mais esquisito é que todos fingem que ela não existe. Quase como uma história de contos de fadas infantil. Mas ela existe, e está esperando o momento adequado para se precipitar.

 Ah, quando ela se precipitar, ai eu quero ver! Não vai ter lugar para se esconder. Chuvas torrenciais. Trovões, relâmpagos, furacões, tudo de uma vez só. Ai eu quero ver se eles vão continuar fingindo que ela não está lá!

 Mas por enquanto melhor não falar nada, vou voltar pro meu canto escuro e ficar mal humorada. Essa nuvem está cada vez maior...



segunda-feira, 6 de outubro de 2014

 Esse poema foi escrito pelo meu amigo Pablo, que pelo sinal também finge ser poeta!
Aproveitem!



Ao doce mar de um domingo sem tristeza
Lá eu me encontrava junto dela
Admirava seus belos cabelos cintilando tal qual ouro
E na deliciosa vadiagem,tal qual Moraes retratou
Nos sentíamos como Deuses
Deuses de quadros que Da Vinci pintou
Estirados,relaxados,sem ter de nos preocupar
Só eu,ela,e o mar.
Uma garrafa aqui outra ali
Um "eu te amo" pra cá,outro pra lá.
Estávamos loucos e embebedados ?
De que importa afinal ?
Apenas a junção de nossos corpos
Entrelaçados na areia
Abaixo da barraca que roubaste de sua mãe
Acima da emprestada canga de sua avó
E fora da roubada confiança de seu pai.
Só você,eu,o sol e o mar.
Ah,o mar ! Quantas vezes já o retratei ?
Que importa afinal ?
Dançávamos e cantávamos as músicas bregas de nossa juventude
Ridículas e desafinadas,tal qual eramos na época
Época de nossos banhos de mar
Delirantes e vesanos
Refrescantes e deliciosos
Alegrias da nossas tardes de domingo
Se encarando,e sem falar muito
Afinal,não era necessário.
O mar falava por nós.
Mar que ás vezes era calmo e sereno.
Mas ás vezes agitado e violento.
Tal qual nossa relação.
Carregada pelas águas desse mar
E deixando para trás apenas.
Domingos com tristeza






Você vê o sol raiando 
Eu vejo as nuvens se precipitando

Você sente a harmônia e alegria 
Geradas pela brisa 
Eu sinto a destruição e a confusão 
Geradas por um furacão 

Nós nascemos no mesmo dia 
Mesmo amor
Mesma alegria 

A única coisa que nos diferencia 
É que minha alma, angustiada e sofrida 
Se alimenta da sua, feita de luz e energia


      

quarta-feira, 1 de outubro de 2014







So quiet, soft, almost a dance. Even if you're in a hurry you'll stop just to look at it. 

Peaceful. So silent, so smooth and gentle. 
So romantic. 
All the lighting are lighting the way. 
So fast, so mysterious, it whispers. 
It sings a lullaby every once in a while. 
So tense, so suspicious, so beautiful. 
So dark. 
The thunders are the commenders, hits you like a stone. 
So loud, so strong, such a horror. 
They come behind yelling the rules. 
So boastful, so scary, a true fear show. 
The drops won't stop. The night will be long. Lonely, desturbing, grotesquely long. 
I don't have much time. I have to go.
Don't let the rain go.


Trdução:

Tão quieto, macio, quase uma dança. Mesmo que você esteja com pressa vai parar só para olhar.
Pacifico. Tão silencioso, tão suave e gentil.
Tão romântico. 
Todos os relâmpagos estão iluminando o caminho. 
Tão rápido, tão misterioso, sussurra. 
Canta uma canção de ninar de vez em quando.
Tão tenso, tão suspeito, tão bonito.
Tão obscuro. 
Os trovões são os comandantes, te acertam como uma pedra. 
Tão barulhento, tão forte, um horror. 
Eles vem atrás berrando as regras.
Tão prepotente, tão assustador, um verdadeiro show de medo. 
As gotas não vão parar. A noite vai ser longa. Solitária, perturbada, grotescamente longa. 
Eu não tenho muito tempo. Tenho que ir.
Não deixe a chuva partir.


    
     

sexta-feira, 26 de setembro de 2014






 Ultimamente a minha mente tem estado meio confusa. As noites viram dias e os dias viram noites. Sinceramente, não sei o que e por que disso. Não sei mesmo.

 Tudo é um flash, nada muito concreto. As informações não fazem sentido, parece até que estou ficando disléxica, as letras estão cada vez mais embaçadas. Cores, perfumes, buzinas, filmes, livros... Shhh! Silêncio!

 Será que que você consegue escutar? Acho que não. Esquece. Fazer você escutar isso vai ser como tentar explicar pra um adolescente que nem sempre ele está certo. Nunca vai funcionar. Não mesmo.

 Ultimamente as pessoas tem falado coisas completamente sem sentido. Parece que eu coloquei o Edward Norton e o Brad Pitt na minha cabeça e disse "Lutem!". Além de barulhento é assustador. Muito assustador.

 Um fluxo continuo de horas, minutos, segundos e milésimos. Tudo parece uma coisa só. Sem pausas. O tempo não parece o mesmo de antes. O que antes era uma lagoa tranquila é agora uma correnteza te arrastando para longe o mais rápido que ela conseguir.

 Tick-tack-tick-tack-tick-tack... Respire... Respire de novo. Tome o seu remédio e talvez suas mãos parem de suar e o seu coração pare de bater tão rápido.

 Acho que sei por que tá tudo tão embaralhado. Enevoado. Confuso. Misturado. Ai meu Deus, faz silêncio! Não, não, continua a falar. O silêncio é muito barulhento. O que eu está dizendo antes? Droga, agora nunca vou me lembrar.

 Se eu conseguir dormir por favor me avise. Manda um e-mail pro meu mundo dos sonhos que eu te respondo assim que puder. Tá tudo tão estranho nessas dias.


    

sábado, 13 de setembro de 2014




 - Mas mulheres devem ser inferiores aos homens! - silêncio. Sinto meus neurônios fazendo o tique-taque, será que realmente escutei isso? Sacudo a cabeça, me recomponho e pergunto:

 - É o que?

 - Oque o eu disse antes ué! - sentença final, ela realmente disse isso.

 - Mas por que isso? - que vontade e da um tapa nessa sua cara.

 - Por que é o certo perante a Deus - ah não! Ah não mesmo! To até sentindo sangue o subindo. Não to acreditando que essa criatura realmente disse isso! Se você tem que ser inferior ao homem, o que tá fazendo aqui, trabalhando? Devia tá em casa sendo manda e desmandada, isso sim!

 Que pena que eu sou educada de mais pra falar alguma coisa, sem contar que uma criatura que diz uma coisa dessas não me escutaria. Eu to me sentindo no século XV aqui!Agora oque? Vai dizer que negro não é gente, vai?

 Mas que vontade de da uns supapo nessa criatura! Não to nem com paciência pra escutar esse ser:

 - Oque ta achando, florzinha? - meu senhor.

 - Amando, adorei!

 - Realmente, esse é bem legal! - eu mereço. Além de estupida é puxa-saco! Eu vou me embora daqui! Não nasci pra ficar escutando esse tipo de coisa!




 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014





 Where did I go wrong? Please tell me, I need to know. I just can`t understand! Where did I go wrong? Come on, answer me!

Every day I say to myself I`m the most brave person that could ever be, and now I`m sitting in this room while everyone else is enjoying their Friday nights, having the greatest time of their lives, and I`m here, sitting in front of a computer imagining how it would be if I was there… Well, I`m not.

I`m never there, and even when I am my fears just hold my feet to the ground. Fear is a very present thing in my life,you know, I`m always scared. Scared of doing this, scared of saying that, scared of being alive, being free, being fine. It`s not like I don`t want to, it`s just I can`t... I guess.

For example, today I had a chance to go out, have fun, but now is too late. Like always. Always too late. Where did I go wrong?

I am sorry if this is boring you, is just that I`m tired of sitting here imagining how it would be. I`m tired, so fucking tired. Sick of all this bullshit I constantly convince myself “I`m fine, no, I`m great! Can`t you see how amazing I look?”. Where did I go wrong?

I want to try new things, but if I want to do it, I need to be free and free is a thing that I`m definitely not at the moment.


Where did I go wrong?

Tradução:

Onde foi que errei? Por favor me diga, eu preciso sabe. Simplesmente não consigo entender! Onde foi que errei? Vamos lá, me responda! 

Todos os dias digo para mim mesma que sou a pessoa mais corajosa que poderia ser, e agora estou sentada neste quarto enquanto todos aproveitam suas noites de sexta, tendo o melhor momento de suas vida, e eu aqui, sentada na frente de um computador imaginando como seria se estivesse lá... Bem, não estou. 

Eu nunca estou lá, e mesmo quando estou meus medos prendem meus pés no chão. Medo é uma coisa muito presente na minha vida, sabe, estou sempre com medo. Medo de fazer isso, medo de dizer aquilo, medo de viver, de ser livre, de estar bem. Não é como se eu não quisesse, eu simplesmente não posso... Eu acho. 

Por exemplo, hoje eu tive a oportunidade de sair, me divertir, mas agora é tarde de mais. Como de costume. Sempre tarde de mais. Onde foi que errei? 

Me desculpe se isto está te entediando, só que estou cansada de ficar sentada aqui imaginando como seria. Estou cansada, cansada para caralho. De saco cheio de toda essa merda que constantemente digo a mesma "Estou ótima, não, estou maravilhosa! Não consegue ver o quanto incrível estou?". Onde foi que errei? 

Eu quero experimentar coisas novas, mas se eu quero fazer, eu preciso ser livre. E livre é uma coisa que eu definitivamente não sou no momento. 

Aonde foi que errei?


  

domingo, 31 de agosto de 2014




Sabe aquele momento em que você percebe que mesmo quando tudo está desmoronando na sua cabeça e parece que todas as forças do universo estão conspirando contra você, você simplesmente não se importa mais?

 Sabe aquela sensação de que tem um dementador sugando sua força vital, seus olhos perdendo o brilho, mas você segue em frente. Como se tivessem colocado uma vizeira em você e o único lugar que consegue olhar é para frente. Ultimamente tenho me sentido desse jeito.

 Todos o dias eu acordo e faço exatamente as mesmas coisas, sem nem mesmo questionar. Lavar o rosto. Maquiagem. Café. Escovar os dentes. Escola. E o que tem de mais nisso? Nada.

Minha vida se resume a rotina. Uma rotina que não tive muita oportunidade para opinar. Quando percebi ela já estava lá. Na espreita, apenas aguardando o momento certo para dar o bote.

 Eu vivo num looping eterno. Explodir e Implodir. Evoluir e Regredir. Cada dia parece o replay de um filme com momentos extremamente entediantes. Momentos exitantes. Momentos em que a única solução e chorar.

 É um nó na gargante que nunca some, parece criança quando quer dormir, enche o saco. Uma paranoia que me agarra com força e coloca vultos no canto dos meus olhos. O romance que nunca veio, e se veio deixei passar.

 E essa angustia? Ninguém merece ficar sofrendo por algo que ainda nem aconteceu! E o pior, a probabilidade de acontecer é quase nula!

 Só eu que estou achando a disposição desse texto esquisita? Já tentei mudar, mas não deu certo... Vai assim mesmo, não to com paciência para as minhas próprias melancolias hoje.



quinta-feira, 28 de agosto de 2014



                              Sabe, nossas opiniões divergem muito e todos os dias.
                                 Eu respeito as suas... Você respeita as minhas?







quinta-feira, 21 de agosto de 2014




Muitas vezes já me chamaram de calada, reservada, algumas vezes até de fria. Todos esses adjetivos atribuídos sem que eu entendesse o por que.

  Sempre achei que eu era sociável, saia regularmente com meus amigos, nunca me senti solitária ou qualquer coisa do gênero. Até que um dia, enquanto conversava com uma amiga, sobre um assusto que não me recordo, comecei a me sentir extremamente cansada, quase uma fadiga. Aquela sensação me causou certo estranhamento, mas simplesmente ignorei, achando que era cansaço de fim de semana.

 Alguns dias se passaram sem que aquela sensação retornasse, até que em um sábado a noite meus amigos me chamaram para sair, nada de mais, só iramos a uma pizzaria. Uma coisa que achei que fosse preguiça tomou conta de mim, e menti dizendo que meus pais não tinham deixado, por isso não poderia ir.

  A partir daquele dia comecei a perceber que a sensação voltava cada vez mais e com mais intensidade. Me permitia imaginar um lugar vazio, aonde o silencio era dominante, e a solidão me cercava como um abraço carinhoso.

  Com o tempo fui percebendo o quanto minha vida dependia da dos outros, e essa foi a maior descoberta que fiz até hoje. Finalmente tinha aberto os olhos para realmente ver o que é a dependência de viver cercado de pessoas. Essa dependência te deixa como um viciado em narcóticos, sua vida gira em torno desse vicio até que você se afoga nele e sente que não tem mais saída.

  Até que você se livra desse vicio e tudo muda. No instante em que aprendi a aproveitar a solidadão minha vida se tornou mais tranquila, quase pacifica. O silencio se tornou um dos meu melhores amigos, me dando toda a liberdade do mundo para dizer o que bem entendesse sem o medo de ser julgada ou taxada.

  Essa solidão que muitos acreditam ser algo ruim, destinada aos fracassados, é a única forma de alguém realmente se libertar de todas as amarras desse sufocante fardo que é suportar todas essas pessoas gritando, berrando até que suas vozes sumam, sem perceberem que é exatamente esse desespero pela constante agitação que as torna solitárias.

  Muitos me perguntam se alguma vez já me senti solitária, respondo que nunca. Elas ficam surpresas e indagam, como é possível? Digo que nunca estou sozinha, sempre tenho minha companhia, a única pessoa que nunca vai me deixar na mão.

 Muitas pessoas temem ficarem sozinhas, pois tem medo delas mesmas, medo do que fizeram ou do que vão fazer. Esqueceram de dialogar com elas mesmos e agora sofrem as consequências de uma vida cercada de falsas alegrias.

  Sempre digo que a melhor forma de se aproveitar uma companhia é ficando sozinho.



sábado, 16 de agosto de 2014



Boring voice
Lullabys
Future goes
Cold inside
All the things I don`t know
I have learned a week before

All I don`t know

Numbers were written on doors
Song is loud
I don`t want
Bittersweet are the words
Lying on a filthy floor

All I don`t know

Tradução:


Voz entediante

Canções de ninar
Futuro vai
Frio por dentro
Todas as coisas que não sei
Eu aprendi uma semana atrás

Tudo que não sei

Números foram escritos em portas
Música alta
Eu não quero
Agridoce são as palavras
Deitando em um chão imundo

Tudo que não sei



domingo, 10 de agosto de 2014

Pai



Todas as discussões, desentendimentos, e todas a vezes que batemos de frente, não se comparam com as vezes que me apoiou, mesmo quando nem eu acreditava em mim mesma.
Mil palavras não iriam descrever tudo que sinto por você, nem mesmo uma biblioteca inteira ou milhões de músicas.
Te amo.



sexta-feira, 8 de agosto de 2014




Por duas semanas eu não dormi.
 As olheiras estavam cada vez mais evidentes e nem mesmo o café e a ritalina adiantavam mais. Eu estava me tornando um zumbi. E cumpria um ritual rigoroso todas as noites. Lavar o rosto, escovar os dentes, prender o cabelo, deitar na cama, fechar os olhos. 
 Até certo momento minha mente apenas vagueava pelos corredores do meu cérebro, dando aquela sensação gostosa de adormecer, quando seus olhos pesam e seus sentidos vão desaparecendo aos poucos, até que seu pulso está tão fraco que você se deixa levar por esse desmaio demorado.
 Por horas andava pelos corredores escuros do meu subconsciente, aproveitando a calmaria e serenidade que o silencio absoluto traz, e o único som que se escuta é seu sangue correndo em suas veias. Mas essa tranquilidade era temporária. Antes que pudesse perceber estava sendo capturada pelas mãos de um sonho. 
 Fui jogada dentro dele como um um saco de lixo. Sem qualquer tipo de cerimonia, apenas jogada. 
 O chão era de paralelepípedos e uma densa fumaça negra me cercava por todos os lados, impedindo que enxergasse um único feixe de luz. 
 Eu me levantava, completamente desnorteada, com o desespero e a agonia se espalhando por todo o corpo. Eu dava voltas, e voltas, e voltas e mais voltas tentando encontrar uma saída daquele caos, mas parecia que quanto mais você tentasse sair, mais você se perdia. 
 Uma sirene começava a soar. A forma como seu som penetrava nos meus ouvidos lembrava a de um grito pedindo socorro e logo em seguida um tiroteio se materializava a minha volta. O terror que me tomava nesse momento é indescritível - como se sentisse as mãos da morte me abraçando - pronta para me levar. 
 Tudo era tão real.
 Até que um choque se espalhava por todo o meu corpo e eu acordava. Sempre era madrugada quando isso acontecia. Quatro horas da manhã para ser mais exata. 
 E isso aconteceu todos os dias dessas duas semanas. Sono, pesadelo, acordar. 
 A cada dia eu me perguntava o por que disso. Sera que estou me lembrando de uma vida passada? Seria essa minha vida apenas um sonho e esses pesadelos que ando tendo sou eu tentado acordar? Ou estou apenas ficando meio louca pela falta de sono. 
 Tudo parece tão surreal quando não se dorme. Cada movimento dura uma eternidade e cada palavra se torna em um discurso. 
 Mas finalmente estou conseguindo dormir de novo. Minhas olheiras estão se recolhendo aos poucos. Minhas energias se recarregando. 
 Vai tudo bem, tirando o fato de que algumas vezes ainda sinto a caricias que aqueles mão macabras faziam, apenas esperando o momento certo de retornar.


quarta-feira, 6 de agosto de 2014



Sessenta minutos não são nada
Uma hora é muito tempo

Vinte e quatro horas são infinitas
Um dia nem é tanto tempo

Uma noite eu durmo demais
Na outra durmo de menos

Amanhã quando acordar
Não quero perder o meu tempo




sábado, 2 de agosto de 2014




Today I took the same way,
I saw the same things I saw the other day.
The same sidewalks I`ve stepped on a million times before.
And the same voices were flying on the air.
I heard the birds singing the same songs they always sing.
The sweat dripping on my forehead.
On my back.
Someone stoped me to talk.
He used the same words like before.
I blinked really fast.
Trying to stay awake, popping my back.
He said what he said before.
He did something different once more.
I took my way back.
Focusing on the otheer things.
The cars were silent as I crossed the street.

Tradução:

Hoje tomei o mesmo caminho.
Eu vi as mesmas coisas que vi no outro dia.
As mesmas calçadas aonde pisei um milhão de vezes.
E as mesmas vozes estavam voando no ar.
Eu ouvi os pássaros cantando a mesma música que sempre cantam.
O suor escorrendo na minha testa.
Nas minhas costas.
Alguém me parou para conversar.
Ele usou as mesmas palavras de antes.
Eu pisquei muito rápido.
Tentando ficar acordada, estalando minhas costas.
Ele falou o que falou antes.
Ele fez algo diferente mais uma vez.
Eu tomei meu caminho de volta.
Me focando nas outras coisas.
Os carros estavam silenciosos enquanto atravessava a rua.




quarta-feira, 30 de julho de 2014



Mesmo com a chuva caindo
E as gotas desabando na minha cabeça
Posso sentir as lágrimas azedas que me consomem 

Até com o frio que domina o clima 
E esse cinza que me fascina 
Sinto o gelo agarrando minhas mãos 

Eu sou viciada nessa melancolia 
Que todos os dias me domina 
Me torna uma criatura fria 

Não sei viver sem essa melancolia,
Pois a alegria dura um dia
E a tristeza fica

Ela se esconde nas alegrias 
Nos sorrisos de todos os dias 
Nas vitorias que cheguei a conquistar 

Quando acho que não tem mais saída 
Me apego à melancolia 
Pois sei que vai passar


terça-feira, 29 de julho de 2014

Sejam bem-vindo!

Esse blog é basicamente é um luar aonde irei postar meus textos, afinal de contas, já chegou a hora de tirar esses papeis de dentro da caixa velha de bombons!

Espero que gostem!

Lívia Reim